Estudos
Transtornos de saúde mental nas universidades públicas brasileiras
Estudo longitudinal prospectivo com amostra probabilística realizado em duas etapas, sendo a primeira uma entrevista de screening e a segunda de diagnóstico. A primeira etapa (screening) será realizada pela Internet, de forma autopreenchida, e a segunda etapa (diagnóstico) será realizada por entrevista online síncrona. As entrevistas diagnosticas serão repetidas após 12 meses da entrevista inicial. O universo da pesquisa inclui as 108 universidades brasileiras públicas federais e estaduais e a população de estudo é constituída por alunos, técnicos e docentes das universidades públicas federais e estaduais brasileiras, com idade entre 18 e 75 anos, sendo composta em 2021 por aproximadamente 1.800.000 indivíduos.
Transtornos de saúde mental em uma amostra representativa da população brasileira
Inquérito epidemiológico a ser realizado em duas etapas (screening e diagnóstico), da mesma forma que o Estudo 1. Contudo, a primeira etapa (screening) será realizada de forma presencial (entrevistas face-a-face), pelas razões mencionadas anteriormente. O universo da pesquisa compreende a população de 18 a 75 anos, residente nas unidades domiciliares localizadas nos municípios brasileiros com mais de 5.000 habitantes (onde residem 97,8% dos brasileiros e se localizam as universidades públicas brasileiras). Não farão parte da população-alvo populações indígenas que vivem em aldeias, estrangeiros residentes no Brasil, brasileiros que não falam a língua portuguesa, pessoas com deficiência intelectual, pessoas portadoras de condição que as incapacitem de responder o questionário e populações institucionalizadas (prisões, quarteis, clínicas, orfanatos, asilos, etc.). Também serão excluídos desta amostra alunos, docentes e técnicos das universidades públicas que serão selecionados no primeiro estrato seleção/Estudo 1. É importante que eles sejam excluídos para evitar sobreposições entre os estratos que prejudicariam a comparação das prevalências.
Resultados
Destaca-se que este projeto será pioneiro por constituir o primeiro inquérito brasileiro de abrangência nacional a utilizar amostras probabilísticas para estimativa da prevalência dos TSM na população geral e nas universidades públicas. Como resultado, este estudo disponibilizará os principais dados epidemiológicos sobre a saúde mental no Brasil, fornecendo informações essenciais para o aprimoramento das políticas públicas e avanço gerencial dos serviços de saúde. Logo, será possível o desenvolvimento e consolidação de uma rede de pesquisa e inovação em saúde mental, com integração de pesquisadores de todas as macrorregiões brasileiras e potencial ampliação para o Sul-Global.